Brilhe vossa Luz

O Evangelho é o Sol da Imortalidade que o Espiritismo reflete, com sabedoria, para a atualidade do mundo.

Brilhe a vossa luz! - proclamou o Mestre.

Procuremos brilhar! - repetimos nós.

Emmanuel


sábado, 1 de maio de 2010

A ilusão da individualidade


Lembrei-me hoje, quando de uma leitura da obra "O Evangelho de Buda" de Yogi Kharishnanda, de um capítulo em especial, que me chamou a atenção.


No capítulo VIII, entitulado "Grão de Mostarda", há uma parábola sobre uma mãe desesperada, por ter o filho desencarnado em seus braços que procura o Senhor Buda, na esperança de que o filho pudesse ser ressuscitado pelo Mestre.


Seguindo a orientação do Mestre, ela sai a procura de um Grão de Mostarda, que deveria ser encontrado em uma casa onde não tivesse havido morte. Ao voltar, lógicamente frustrada, ouve das palavras do Senhor Buda:


"Minha irmã, procurando o que não podes encontrar, achaste o amargo bálsamo que eu queria dar-te.

Sobre teu seio dormiu hoje o sono da morte o ser que amas. Agora já sabes que todo mundo chora dor semelhante à tua. O sofrimento que aflige todos os corações, pesa menos do que concentrado num só.

Escuta! Derramaria eu meu sangue se ao derramá-lo pudesse deter tuas lágrimas e descobrir o segredo de o amor causar angústia e através de prados flóridos conduzir-nos ao sacrifício, qual mudos animais conduzidos por seus donos.

Nenhum nascido pode evitar a morte. Assim como os frutos maduros cáem da árvore, assim os mortais estão expostos à morte desde que nascem. A vida corporal do homem acaba-se partindo como vasilha de barro do oleiro. Jovens e adultos, néscios e sábios, todos estão sujeitos à morte.

Porém o sábio que conhece a Lei não se perturba, porque nem pelo pranto, nem pelo desânimo obtém a paz, mas pelo contrário, avivam as dores e os sofrimentos do corpo. A morte não faz caso de lamentações.

Morre o homem, e seu destino está determinado por suas ações. Embora viva dez ou cem anos, acaba o homem por separar-se de seus parentes ao sair deste mundo.

Quem deseja a paz da alma, deve arrancar de sua ferida a flecha do desgosto, da queixa e da lamentação.

Bendito será quem vencer a dor.

Sepulta tu mesma o teu filho."



Reflitamos,

Nenhum comentário:

Postar um comentário