Expectativa e Atitude

Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
Mateus 12:33

Muitas vêzes, na tentativa do fiel cumprimento de sermos espíritas cristãos ou mesmo por liberalidade de nosso coração, damos um voto de confiança a alguém, criando expectativas e via de regra nos frustrando.

Essa é estória comum. Cada um de nós já sentiu o que se denomina decepção.

Por vivermos um tempo em que a imagem é mais valorizada que a realidade, esquecemos do velho e bom conselho do Mestre, que nos alerta: "Não se engane, classifique a árvore pelo fruto".

É possível termos boas expectativas sobre alguém, quando racionalmente avaliamos suas atitudes.

As atitudes são os frutos que geramos e que nos identificam de verdade.

Os discursos e as aparências estão longe de dizer algo real a respeito de alguém. No máximo que se tem aí é uma imagem, tão ilusória quanto a que se projeta no cinema ou na televisão.

Somos as nossas atitudes e podemos por isso esperar sempre colher bons frutos de boas árvores, ou seja, investirmos nossa confiança naqueles que já demonstraram pelas atitudes, merecê-la.

Abraço Fraterno!

Porque o Mestre de todos os mestres...

Poderia se perguntar porque Jesus seria diferente de tantos outros grandes Mestres da sabedoria universal. Na verdade até que não é! Entretanto, Jesus em seus ensinamentos evangélicos nos remete a conhecimentos universais e nos desperta sentimentos de serenidade e amor. Neste sentido Ele é especial para nós. Refletir sobre Sou o Caminho, a Verdade e Vida é perceber que nas sutilezas de seus ensinamentos vamos encontrar a Sabedoria Universal de Buda, de Gandhi, de Krishamurti, de São Francisco, de Chico Xavier, de Madre Tereza e tantos outros.
Em que pese tudo isso, ainda ser o Mestre de todos os mestres significa ter o seu Evangelho como manual de vida. Um tipo de manual que nos permite decidir, escolher. Nada há de fórmula mágica ou produto acabado. O que há é a fonte inspiradora na forma de palavras que nos ampliam a visão, nos expandindo a consciência.
O resto é com a gente mesmo. Do jeito que tem que ser...

Dos Irmãos Animais

Necessário entender o sofrimento por mais altos padrões de entendimento. Ninguém sofre tão somente para resgatar o preço de alguma coisa. Sofre-se também angariando recursos preciosos. Assim é que o animal atravessa longas eras de provas, a fim de domesticar-se, tanto quanto o homem atravessa outras tantas longas eras para se instruir.
Chico Xavier

Experiência deve ser...

algo útil em nossa vida e evitarmos que isto seja um inimigo oculto e sutil!

Os Flagelos e nossa Relação com Deus

São muitos os sentimentos que nos inundam a alma diante de flagelos que nos parecem injustos. Permitidos por um "pai" cruel e caprichoso.
Esse "pai" nos faz sentir um misto de ódio, reverência e muito medo de seu poder devastador.

Assim, suplicamos que não chova mais e depositamos "nele" as esperanças de reconstrução. Como se fôssemos crianças atemorizadas, com medo de "apanhar" de novo.

É preciso reconstruir nossa relação com Deus!
Nesse processo é preciso compreender os acontecimentos com os olhos voltados ao espírito, na sua dimensão real.

"UM SÉCULO DO VOSSO MUNDO É UM RELÂMPAGO NA ETERNIDADE"
Essa afirmação, feita pelo Espírito de Verdade, em resposta à Pergunta 738 do Livro dos Espíritos, nos convida a uma reflexão mais profunda sobre qual é nossa verdadeira dimensão.
Nos tomemos como espíritos imortais e nossa perspectiva diante dos acontecimentos muda, e muito...

"POIS A NATUREZA É ISSO SEM MEDO, NEM DÓ, NEM DRAMA"
Esse verso da música "Um violeiro toca", de Almir Sater e Renato Teixeira, expressa a realidade mais simples e profunda sobre a Natureza.
Não há medo, dó ou drama, porque a Natureza se processa no âmbito do que é necessário sob um ponto de vista da Suprema Inteligência, cujos planos estão no contexto da Imortalidade e do que poderiamos chamar de CONSCIÊNCIA CÓSMICA.

E A PARTE QUE NOS CABE NESSE 'LATIFUNDIO CÓSMICO'?
Mais uma vez vamos recorrer ao Livro dos Espíritos, em parte da reposta à questão número 741: "Entre os Flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados em primeira linha a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais à produção da terra. Mas o homem não achou na Ciência, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas os meios de neutralizar ou pelo menos de atenuar tantos desastres? Algumas regiões antigamente devastadas por terríveis flagelos não estão hoje resguardadas? Que não fará o homem, portanto, pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar todos os recursos da sua inteligência e quando, ao cuidado de sua preservação pessoal souber aliar o sentimento de uma verdadeira caridade para com os semelhantes?

QUE NÃO NOS FALTE:
1)a lucidez para termos nossa relação com Deus amadurecida,
2)EXERCER nosso papel de cidadãos em cobrar das nossas muito bem pagas autoridades ,as ações necessárias
3)A nossa caridade de irmãos para com aqueles que neste momento sofrem!

AMÉM!

Simplesmente Amar

O Natal com o Mestre é a mais farta Ceia!

Seus ensinamentos estão todos entrelaçados como obra de arte. De tal modo, que de qualquer lado você olhe, a visão é bela!

No último Evangelho do Ano, lá no Centro, estávamos no Capítulo 24: "Não por a Candeia debaixo do Alqueire". Queríamos dar a sequencia normal, independente de ser o último Evangelho.

Um Espírito Amigo nos orientou que todos devemos brilhar neste Natal. Orientando, iluminando.

Que possamos seguir os faróis que se mostram à frente de nós! São irmãos nossos que sabem mais que nós, a quem devemos seguir.

Façamos em nosso Lar um Natal com Jesus.
Não precisa mesa farta, só precisa ter muito brilho nos olhos.
Para que a vida seja plena dessa mesma Luz.
Candeia que ilumina e aquece os corações!

Que o Amor, na sua expressão maior, seja nosso guia em tudo que fizermos.

Essa expressão está no verbo: Simplesmente Amar!

Os animais tem alma?

Sempre que uma questão polêmica se nos apresenta, o grande desafio é tentar ser suscinto e ao mesmo tempo ser o mais claro possível.
Pensemos em nós mesmos como sendo "centros de percepção consciente". Somos o resultado de estágios anteriores nos reinos mineral, vegetal e animal.

Somos o produto em acabamento da evolução possível em nossa esfera de entendimento.
Quando ainda não nos individualizamos pela tomada de uma consciência, ou seja, nem ainda podemos conceber o conceito de individualidade, participamos do que poderíamos chamar de "alma coletiva".

Um exemplo prático:
Tive uma cadela pastor alemão, Raira, que ficou conosco durante 12 anos.
Recentemente, por circunstâncias que a vida por si só se explica, adotamos um Dog Alemão de 9 anos. Quando ele chegou em casa, assustado ao desembarcar do "taxi-dog" foi correndo, como que soubesse, diretamente pelo caminho e lugar onde Raira gostava de ficar.
Minha irmã, em sua simplicidade disse: "Ele sabe, que um cachorro foi feliz aqui!"
Como ele "sabe"?

Quando projetamos amor em animais domésticos, começamos a exercitar nossa capacidade de co-criação com Deus, em seus rudimentos. Criamos um ser com "identidade" em nossa mente. Pois que para "eles" existe apenas o sobreviver, ter rudimentos de emoções e
seguir uma espécie de trilha da espécie ou alma coletiva.

Nós humanos somos o resultado dessa trilha seguida em várias espécies.

Num dado momento, nasce uma individualidade consciente, é criado um ser humano.

Acontece a criação no reino hominal, com quantum de experiências vividas em reinos anteriores de evolução em várias espécies, aprendendo habilidades em cada uma delas.

Neste sentido, o homem é o resultado de experiências e habilidades adquiridas nos diversos reinos da criação.


Espero ter contribuído um pouco em esclarecer essa dúvida um tanto polêmica!

Abraço Fraterno,