Nós espíritas em especial somos pretensamente "bonzinhos". Normalmente queremos nos identificar com Chico Xavier, Emmanuel, André Luiz, Bezerra de Meneses. Certamente que esses Irmãos Maiores são fontes de inspiração para nós, espiritos medianos.
As vêzes nos surpreendemos, porque alguém (inimigo) nos identifica algo mau em nós. Daí difícilmente "cai a ficha". Quantas vêzes, sentimos um certo rancor, inveja, ou mêdo e traduzimos tudo isso com sarcasmo, ironias; colocando nossos inimigos em situação vexatória e não percebemos. Até porque muitas vêzes perguntados se temos inimigos, provavelmente vamos dizer não!! Não guardamos mágua, não nutrimos sentimentos negativos, somos bons!
E quando revestimos nossa inveja, orgulho e raiva sob a capa da "justiça"? Daí então temos a justificativa para alimentar os maus sentimentos escondendo-os de nós mesmos.
Daí um certo dia, um inimigo nos revela o mal que tentávamos disfarçar. E se neste instante, ao invés de negar os defeitos, tentarmos verificar se o inimigo tem razão, podemos descobrir outras causas de tantos males dos quais "injustamente" temos sido acometidos.
Pequenas "farpas" que temos dirigido aos outros e que sutilmente, pela Lei de Causa e Efeito, tem voltado para nós e nos tornado doentes do corpo, da mente e do espírito.
É tempo de nos despirmos dessa "capa da justiça" e observarmos que tipo de atitude mental temos construído. O que pode parecer como "humor" pelo sarcasmo, poderá se transformar em tristezas ocultas em nossa alma.
Sejamos bem humorados sim. De um bom humor verdadeiro, que não venha denegrir, ofender, magoar qualquer Irmão nosso.
Abraço Fraterno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário